As primeiras dificuldades da maternidade!

Após passar as primeiras horas de adrenalina, o cansaço começa a bater. Agora, você acorda de 20 em 20 minutos, pra ver se o bebê está respirando, se não está coberto, se não vomitou, se não está com as fraldas sujas, se não, se não, se não...

Você começa a ver que amamentar não é tão fácil assim, que seu peito doe e o bebê PRECISA mamar. Chorei algumas vezes, pois não foi fácil e meu peito doía muito...mas, valeu a pena insistir.

Você recebe visitas e se sente desajeitada, com vergonha de amamentar, de deixar o bebê chorar e não saber o que fazer.

Passados alguns dias, começam as tão temidas cólicas. Todo e qualquer remédio que vc dá, simplesmente não resolve,e a única coisa que faz, é amamentar para calar o bebê, mas, passada a amamentação ele começa a chorar inconsolavelmente. Você não sabe o que fazer e... chora junto com o bebê!

Pra ajudar a piorar, demorei pra oferecer a chupeta pra Ellen e quando ofereci ela não pegou mais. Ao todo, comprei 6 modelos diferentes, desde os mais baratos até os mais caros.

E assim, vão se passando os primeiros dias, e eles se passam de forma lenta e cansativa. Você sonha em poder dormir por pelo menos 3 horas seguidas, mas isso é apenas um sonho.

Continua...


Os primeiros minutos...

Quando as mulheres me falavam que quando o bebê nascia, você se esquecia de toda a dor que havia passado, eu não compreendia completamente, mas, após o parto foi isso o que aconteceu.
Assim que a Ellen nasceu, a enfermeira a colocou sobre mim, e eu olhei pra ela e ela olhou pra mim, um sentimento inexplicável me invadiu, me esqueci de toda a dor. Jamais me esquecerei daquele olhar que tanto me marcou.
Choramos ao ver nossa princesa, e eu disse a ela: Filha, você foi muito planejada e esperada, eu te amo!
 Fiquei com ela sobre o meu corpo por alguns minutos e logo após ela foi levado para o banho e eu fui para uma sala fazer os pontos, pois houve laceração.
Nos encontramos novamente na sala de recuperação e lá, pela primeira vez tentei amamentá-la.
Não foi fácil, pois eu não sabia como fazer e ela não sabia mamar. A enfermeira me ajudou um pouco e consigo amamentar um pouco.
Depois de mais ou menos uma hora fomos para o quarto. A enfermeira deu banho na Ellen e me ajudou a tomar banho.
Foi uma noite que passei observando nossa princesa e a adrenalina era tanta, que não sentia cansaço.
Agora não éramos apenas um casal, éramos uma família de três pessoas. Uma nova fase se iniciava, jamais teríamos a mesma rotina e seríamos as mesma pessoas. Um amor inexplicável, que aumentava a cada dia passou a ser vivido por nós. Agora éramos pai e mãe e tínhamos um pequeno ser que dependeria totalmente de nós!

Meu Parto Normal II

Após assimilarmos a notícia de que nossa filha estava para chegar, foi hora de tomar um banho e vestir aquela "belezura"de traje do hospital e se deitar.

Infelizmente, o hospital a qual estava não tinha uma estrutura muito confortável. A sala em que fiquei era gigante, dividida apenas por cortinas, formando os "boxes". Em cada boxe ficava uma gestante.
Fiquei a noite toda lá, ouvindo as mulheres gritando para ganhar bebê, algumas ganhavam e eu ouvia aquele chorinho gostoso dos recém nascidos, porém, outras gritavam e gemiam a noite toda com contrações. Uma cena terrível, que jamais quero passar novamente.

Fiquei a noite toda com algumas contrações esporádicas, mas meu trabalho de parto simplesmente parou. As enfermeiras vinham de vez enquanto ouvir o coração do bebê e me incentivavam a caminhar. Sempre que caminhava, as contrações aumentavam um pouco, mas nada muito significativo.

Quando foi na manhã da segunda -feira a enfermeira pediu para que eu fosse para a bola e para o chuveiro, fiquei lá por bastante tempo, mas no meu caso, essa técnica não funcionou.

Meu esposo me acompanhou o tempo todo e a essa hora já estávamos muito stressados, pelo fato de ficar ouvindo aqueles gritos a noite toda.

Às 14h , o médico decidiu induzir meu parto, colocando oxitocina na veia. Até o momento estava com 7 dedos de dilatação.

O médico que acompanhou a minha gestação não atendia naquele hospital e a maior parte dos partos quem fazia eram as próprias enfermeiras.

Depois que a oxitocina começou a fazer efeito o trabalho de parto se intensificou. Minhas contrações passaram a acontecer de 2 em 2 minutos. A dor é inexplicável. Sinceramente, achei que era exagero das mulheres que ficavam gritando, mas na hora em que o trabalho se intensificou, é impossível não gritar, pois a dor é muito grande!

O problema era que minha bolsa não rompia, e o bebê estava meio alto. A enfermeira pediu para que eu sentasse na bola pra ela descer, mas a dor era tanta que eu não sabia se deitava, se sentava, se ia no banheiro, enfim...

Estava sofrendo de mais, e já estava com a dilatação necessária (10 dedos) porém, minha bolsa não rompia. Isso já era 19h da noite. Pedi várias vezes para que fizessem cesária, mas as enfermeiras diziam que não havia necessidade, que estava tudo bem.
Quando foi próximo às 19:30h meu esposo não suportou mais ver meu sofrimento e foi até as enfermeiras e disse que se elas não fizessem nada, iria me retirar do hospital daquele momento, não importava o que acontecesse.
Dentro de 5 minutos o médico do plantão foi ao meu box e com uma agulha rompeu minha bolsa.
Comecei a fazer força e em 15 minutos nossa princesa nasceu!

Continua....

Meu Parto Normal!

No dia 22 de Abril de 2016 (sexta-feira), de madrugada, comecei a sentir algumas dores estranhas, que vinham e voltavam. Fiquei acordada por bastante tempo, mas nem imaginava que fossem as dores de parto.
No dia seguinte tudo ficou mais tranquilo e até esqueci daquele fato.
No dia 24 (domingo) fui para o aniversário do meu irmão no sítio e lá senti algumas contrações, além de estar bem inchada. Minha mãe disse que eu teria bebê logo.
Fomos pra casa e comecei a fazer um trabalho da faculdade, mas tive parar, pois as dores começaram a ser mais ritmadas. Como havíamos feito curso de gestante, já tínhamos noção de como seria o início do trabalho de parto. Meu esposo começou a anotar a frequência das contrações e quanto tempo duravam. Elas não estavam tão ritmadas, mas vinham com frequência.
Nossa preocupação era que nossa bebê estava apenas de 36 semanas.
Resolvemos ir ao hospital, apenas por desencargo de consciência. Passamos na minha mãe pra pegar as malas e ela disse: você vai ter o bebê hoje (não se duvida de conhecimento de mãe).
Tive que ir para um hospital de minha cidade que tinha UTI NeoNatal, pois a Ellen estava vindo antes do tempo. Não era o hospital que deseja ir, mas foi essa a orientação que o médico me passou.
Chegando lá, ficando aguardo mais de uma hora, pois minhas contrações eram bem espaçadas e as enfermeiras não viam urgência.
Colocaram um remédio na minha veia pra ver se passavam as contrações , mas elas não passaram.
Quando o médica de plantão fez o toque, se surpreendeu, pois eu já estava com 6 dedos de dilatação), e pediu para me internar.
Não queríamos acreditar, nossa princesa estava para chegar, choramos juntos.

Continua....

Quem sou eu

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Tenho 29 anos, sou mamãe da Ellen de 10 meses, secretária , Pedagoga de formação e cristã. Meu objetivo é compartilhar minhas experiências em diferentes áreas com o objetivo de ajudar outras pessoas.
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